quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dia perfeito

Pessoal, hoje é o dia. Dia mundial da Iza. E, embora adore meu aniversário, estava sem expectativas. Como tinha uma reuniao pra qual eu estava liberada o dia inteiro, achei que seria como qualquer outro, lamentavelmente. Esperava uma reunião cansativa, seguida pelo (igualmente cansativo) amigo secreto e festa de encerramento do trabalho. Então percebi que o papai-do-céu fez as pazes comigo...
Explico: hoje foi o melhor aniversário que eu me lembro de ter passado em muitos anos. Acordei atrasada, saí correndo, mas cheguei em tempo de ser informada que a reunião atrasou. O Sr. Dragão me ligou. Querido e talz, mas sem muita diferença do normal. Pediu pra gente almoçar junto pra comemorar. Claro que isso, por si só, seria legal. Mas imaginava que seria o de sempre.
Nada!! Ele apareceu me encontrar na reunião, mais querido que o normal, e fomos almoçar. Me levou num restaurante fantástico!! Sabe aqueles lugares que a gente nem ousa imaginar pra não gastar pensamento?! Bem nessa. Cobertura, com vista pro mar, chiquérrimo. Comida deliciosa, vinho delicioso, música ambiente deliciosa, compania deliciosa... Foi per-fei-to!! Me senti a própria Scarlett na lua-de-mel com Rhett, naquela viagem de navio perfeita... (sem críticas, tá meninas?!)
Pra deixar todos nesse clima, deixo a música...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Histórias sem fim

Eis a história de uma super amiga. Menina super poderosa.
Conheceu o carinha no trabalho. Numa viagem do trabalho. Conversa vai, conversa vem, o povo começa a olhar pro lado pra dar privacidade ao novo casal que se forma e... bingo!! Passam o findi juntos!! Voltam da viagem, ele continua ligando, eles continuam saíndo... Até a chegada do primeiro surto...
Ele, cara mais velho, duas vezes separado, legal, inteligente, divertido e bem resolvido. Ela, uma vez separada, legal, inteligente, divertida e linda. Casal perfeito. Ou quase. Depois de um tempinho saido juntos, ele chama ela pra conversa e explica que, pensando bem, achou melhor voltar com a ex, pois eles ainda tem muitos laços e blábláblá.
Tudo bem, a vida segue, ele casa (novamente) com a ex, com direito a festa-e-bolo-e-brigadeiro. Um mês depois, nova separação. Formal. Dividem os bens, ele retorna pro lado dos solteiros, cura a ferida e volta a ser um cara duas vezes separado, legal, inteligente, divertido e bem resolvido. E volta a ficar com a minha amiga. Outro tempinho depois, novo surto.
Agora ele não está preparado pra se envolver com alguém. Não tem nada a oferecer. Tá resolvendo o final da vida, pensando profissionalmente no que abriu mão em virtude dos casamentos (?!?) e recebeu uma proposta boa da empresa. Mas vai se mudar, e não acha certo deixar que ela se envolva novamente sabendo que vai embora e blábláblá. Tá. Combinado então que ele adora ela, quer muito que ela saiba o quanto é especial, mas cada um tem que pensar no que é melhor pra si. E ele muda de cidade. 600 km de distância.
Mais um tempinho depois, eles se encontram noutra balada. A 600km de distância. Conversa vai, conversa vem, e ... bingo!! De novo... Volta tudo como era antes, continuam saindo juntos, muitas ligações e talz. Até ele saber que ela também havia recebido uma boa proposta da empresa. Pra mesma cidade. Terceiro surto.
Gente, numa boa... Se isso não é pra enlouquecer, não sei dizer o que é. Afinal, ninguém é obrigado a ficar junto, mas fazer propaganda enganosa também não é legal. Muitas vezes (eu diria que na maioria delas), a gente também não quer ficar junto. Oficialmente. A história pode ser bacana, a pessoa pode ser irresistível, mas não significa que a gente queira casar. Porém, um pouquinho de coerência é indispensável.
Eu conheço os dois. Há anos. Ao contrário do que parece na minha narrativa, ele adora ela. Mesmo. E combinam um monte. Seria ainda melhor se ele pudesse deixar a molecagem de lado, colocar um homem no corpo e se permitir viver isso de leve. Até as pedras da calçada sabem que, vivendo novamente na mesma cidade, e trabalhando na mesma empresa, não demora muito até que ele volte a ciscar ao redor dela. Então, não dá pra pular a fase da briga e partir pro que interessa?!
Falava isso com ela hoje. No quanto a gente tende a assumir a culpa pelo que ouviu, quando isso não passa de falta de coragem de alguns meninos. Imperdoável?! É, sim. Mas não é só isso. É um disperdício bem grande. Pros dois. Acho que o medo se faz indispensável em vários momentos, mas não quando estamos afim de alguém. E nem tô falando de paixões avassaladoras. Tô falando daquele medinho que dá quando nos sentimos cativados. Quando tudo parece bom demais pra ser. Quando, desacostumados, desconfiamos que não merecemos. E quando sentimos que, mesmo passando adiante um papinho como esses dele, não vamos terminar uma história. Simplesmente porque ela ainda não acabou...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Diálogos Imperfeitos (2)

Metrô. 18hs e pouco. Cheio. Mulherada atrasada, enlouquecida, e o condutor aparentemente nem tchum. Num dos vagões, duas amigas conversam.
- Amiga, sabe que eu tava pensando esses dias... Devia namorar um desses condutores de metrô... Minhas viagens seriam mais tranquilas, sem esse aperto todo, sem essas freadas bruscas...
(A outra pensativa )
- Se bem que, teriam que ser dois, né... Um da linha 1, outro da linha 2...

sábado, 28 de novembro de 2009

Não há nada a ser esperado. Nem desesperado.



Gente, numa boa, só pra confirmar, tem coisas que só acontecem comigo... Vou colocar a última série de acontecimentos pra contextualizar...


O abençoado. Não estamos mais juntos, até as pedras da calçada sabem. Mas, depois disso, tive uma recaída. Na noite do apagão. Quem resistiria a um cara subir 7 andares de escada, depois de ter saído do centro da cidade, num trânsito doido, só pra te ver?? Quem achar que se garante que atire pedras... Eu não resisti. Mas, isso não vem ao caso. No dia seguinte, é tudo igualzinho à antes do apagão... Whatever... Foi só um lapso e tudo bem. Caso esclarecido, a vida segue normal, e ele continua ligando, diariamente, pra jogar conversa fora. Até sexta passada. Ligou, eu tava dormindo, só ví a ligação não atendida no dia seguinte. Quando sento, no sábado à tarde, pra ver meu orkut e checar as comus, ele cantando outra na comunidade do nosso trabalho... Me caiu o c* da bunda, como diria a baixinha...


Não que ele não possa estar saindo com alguém. Não que ele me deva satisfações. Mas achei muito cretino me ligar enquanto cantava outra. E muita falta de respeito cantar colega sabendo que eu ia ver. De volta à Ogrolândia...


Outra: vocês lembram do Sr. Dragão, né?? Esclarecemos a história do desconhecido tempos atrás. Nem preciso dizer que me senti levemente idiota ao constatar que era tudo intriga. E confirmar o mandante. Mas, como os maiores absurdos acontecem comigo, não estranho mais. Fizemos as pazes, tomamos umas pra selar a trégua, e ele viajou a trabalho. Duas semanas fora. Voltou na metade deste mês. Tinha me prometido mandar postais de onde estava, todos os dias, durante as duas semanas. Passaram as duas semanas, mais uns dias, e nada dos postais. Na terceira semana, chega UM postal. Comentei com ele que havia chegado um postal. "Poxa, estranho, mandei vários". Hoje, quase um mês depois, chegam os outros postais. Vários. Ou seja, além da TIM me boicotar com as mensagens, os correios me sacanearam legal.


Como já disse Herbert, "se eu queria enlouquecer, essa é minha chance"...

domingo, 8 de novembro de 2009

Se homem parisse, a humanidade estaria extinta...

Pessoal, odeio copiar idéias, mas dessa vez não resisti...
Passeando pela blogsfera, achei lá nos desabafos da Fabi
aqui , quando dei de cara com essa frase. E me obrigo a concordar com ela. Se o rei-do-drama dela enlouquece com uma afta, o meu jura que precisa de um band-aid numa picada de mosquito. Afinal, aquilo dói muito e ele está machucado...
Aí fico pensando um tantinho mais, daonde vem isso?? Afinal, me lembro vagamente de ter visto, em aulas de história e alguns textos prestigiados, que eles já lideraram a vida em sociedade. Caçavam, garantindo a sobrevivência da tribo; lutavam entre si, garantindo a segurança da tribo; passaram a ir à guerra, (pasmem!!) também para garantir a segurança, agora do reino; e acabaram servindo pra... tá, vou parar por aqui... Estou vendo a Lili torcer o nariz se eu disser que o máximo de proteção e segurança que o-homem-adulto-do-nosso-tempo faz é abrir conservas e matar baratas.
Estou generalizando?! Estou. Estou sendo maldosa?! Também. E quem me conhece bem sabe que isso é mais uma provocação barata que deixo pros (poucos) leitores que passam por aqui.
Calma, Lili, não precisa começar a recolher lenha pra fogueira. As leitoras que passam por aqui vão concordar comigo (ou eu concordo com elas, whatever): a maior reclamação feminina sobre os homens é... falta de atitude.
Eles são fofos, são dengosos, deixam a gente totalmente boba com suas gracinhas... Mas, em sua maioria, falta a eles atitude. Desanima um pouco ouvir que a afta poderá levá los à morte, ou que a picada de mosquito deve ser medicada...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ninguém sente sozinho...

Hoje o motivo do post foge um pouquinho do comum. Do tema comum. Tenho que compartilhar uma novidade que recebi quentinha... Ou, morninha...
Não tinha ainda comentado aqui sobre esse carinha. Quem é mais antigo de casa, dispensa apresentações. Um ex-namorado pra lá de especial. Um cara com quem dividi, realmente, vida. Foi uma coisa meio adolescente, mas até bem pouco tempo atrás eu achava que ele era o cara da minha vida. Desde que terminamos muita coisa aconteceu, temos uma ligação muito forte, mas somos apenas bons amigos hoje. Ponto.
Ainda na semana passada, tava preocupada com ele. Motivo?? Nenhum. Apenas um palpite que alguma coisa tava acontecendo. Sim, paranóia pura, coisa que só eu mesma alimento. Mas passei tanto tempo com isso engasgado que resolvi deixar um recadinho no msn perguntando como estava a vida, o que tinha de novo. Esperava algo ruim, admito, como costuma acontecer nas épocas que sinto esse aperto. Hoje ele respondeu. ELE VAI SER PAI!!
Ao contrário do que a maioria de vocês pode estar pensando, estou feliz pacas!! Esperava qualquer coisa, inclusive isso, mas esperava mais que fosse algo ruim. E uma menina não é algo ruim. Então, esse post vai pra RAFAELA...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Odeio quem me tira a solidão sem me oferecer verdadeiramente compania.

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Tabacaria - Fernando Pessoa


Então, é meio assim que estou me sentindo hoje. Voltei do sul do mundo, do frio desafiador, pra Cidade Maravilhosa, cheia de expectativas. Foi bacana, muito papo regado a bons vinhos, comilança e filminho. Tá, muita gente vai dizer que é programa de tia velha, mas pessoas, aliviem!!

Retomando, cheguei hoje, cansadona, cheia de idéias e uma saudadezinha acumulada. Mesmo tendo avisado que voltaria hoje, o abençoado não deu sinal de vida. Tá bem, ele não é calendário, não é obrigado a lembrar desses detalhes. Óbviamente, não é apenas a minha vida que ferve em tempo integral. Achei melhor ajudar e mandar mensagem, pra saber como estavam as coisas por aqui. Respostinha seca, seguida de ligação igualmente seca. All right.

Quando finalmente encontro o abençoado, no final do dia, a mesma coisa. Tá, a gente tinha meio que se estressado antes de eu viajar, mas nada tanto assim. Aconteceu que conversamos como velhos amigos, com direito a beijo no rosto na despedida e tudo. Depois te ligo então. Tá!

Sim, eu estava borboleteando demais. Sempre de peito aberto, sem culpa. Agora, há pouco, uma DR por msn esclareceu tudo. Ele entendeu as minhas atitudes como um corte, e resolveu recolher acampamento. Agora sim tudo faz sentido!!

E agora?! O de sempre. Continuar de peito aberto, sem culpa.

domingo, 4 de outubro de 2009

Gente, vai sem título mesmo. É jogo rápido. Só pra vocês conferirem esse vídeo lin-do. Pra fechar o findi...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"O amor primeiro tira o fôlego. Depois tira o juízo."

Lí essa frase ontem, num outdoor. Fiquei pensando nisso.

Não tenho certeza do que a propaganda anunciava. Podia ser material escolar, ou um novo modelo de tênis infantil. Mas fazia alusão a Fernando Pessoa (lembrete pra mim: procurar essa frase e confirmar autoria). Seja o que for, fez o maior sentido do mundo...

Estava sentadinha, ao lado do guri, divagando enquanto o trânsito insistia em me atrasar. Calor, cansaço e preguiça. Aí me deparei com essa. Opa!! Pára aí!!

De duas uma: OU não tenho juízo, OU não estou apaixonada. Deixa eu ver... Estou procurando uma atitude ajuizada que eu tenha tido. Eba, achei!! Então, tenho juízo. Ou seja, não estou apaixonada. Ufa!!

Seria bom poder dizer 'mistério solucionado, fim de caso!!'. Mas não é simples assim. A história esfriou um tantão assim, embora ainda esteja legal, e tô na fase de decidir o próximo passo. Ele continua divertido, querido, mas um pouquinho longe do que eu esperava. E nem me venham com o discurso de que isso é normal. Eu não sou normal. Ele também não é normal (se fosse eu nem teria olhado pra ele, certo?!). A história não tem que ser normal. Ao menos é o que eu espero.

Mas deixando minhas teorias de lado, fico pensando na relevância de uma história que não me tira o fôlego, nem o juízo. Uma história onde tudo acontece tranquilamente, onde nada gera desgaste, nem apresenta algum ponto de conflito. Somos diferentes pra tudo. Pensem tudo. Temos aspirações diferentes, religiões diferentes, gostamos de músicas diferentes, projetos de vida diferentes, estilos diferentes... Divergimos em quase tudo. Embora a gente respeite muito o espaço e as escolhas um do outro, não deveria chegar a hora em que isso tudo se mistura e a gente acaba desapegando desses conceitos?!

Com a gente, não!! Ele continua apegado às escolhas dele, eu às minhas, e ponto. Não existem misturas, ou desapego. Existem concessões. E não me lembro de estar negociando coisa alguma. Isso me deixa confusa. Além de uma situação particularmente contraditória que me incomoda: ele estar vivendo uma relação informal enquanto se muda pra minha casa. Tem pitis por ciúmes bobos enquanto jura de pés juntos que ele não sente isso. Faz questão de marcar território e não desgrudar de mim, pra depois dizer que não temos que dar satisfações. Fora algumas atitudes absolutamente desnecessárias que ele adota apenas pra marcar posição.

Alguns podem dizer que eles demoram mais pra amadurecer. Outros, que eles criam traumas do que viveram. Agora, sinceramente?! EU TAMBÉM!! E mesmo assim não caio de pára quedas na vida alheia pra depois ficar em cima do muro. E sim, hoje estou mais impaciente que o normal. Sem fôlego. Sem juízo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais uma semana no país das maravilhas... Saímos, rimos, o ritmo começa a entrar no que é 'normal', ou seja, dá aquela esfriadinha. Isso não é uma reclamação. Mesmo. Embora eu tenha aquela tendência inegável a procurar defeitos, não desta vez... Cada vezinha que começo a pensar que tudo está muito bom pra ser, lembro da minha amiga truculenta me xingando e tudo passa quase como mágika (valeu, Lili!!).
Além disso, vale lembrar que os outros aspectos da minha vida também estão funcionando. Meu curso indo mais rápido que eu esperava, o trabalho naquele ritmo que não chega a cansar, nem a desistimular; a casa ainda sob assistência da mamy. Enfim...
Aí, chega o final do dia, saio cansadinha pra pegar aquele metrô cheinho de gente, aparece o bonito correndo, 'só pra roubar um beijo' antes que eu fosse pra casa... Ou ainda, liga só pra desejar boa noite e mandar um beijo, já que não estou lá´mas ainda tem meu cheirinho no travesseiro... Dilíça!!!
Ainda quero ver os defeitos dele, claro, perfeito não há de ser. Mas tá difícil me concentrar e fazer a crítica...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sem título mesmo, só pra constar... Tudo está muito bem, obrigada!! Ao contrário do que eu pensava há uma semana, tudo está indo melhor que eu poderia planejar.
Vamos continuar a deixá-lo sem apelido. Por hora. Temos saído todos os dias, desde o último post, para os mais diversos programas. Se vocês conseguem imaginar alguém flutuando numa nuvem de algodão doce, esta sou eu!!
Continuo desconfiada que tem alguma substância (ainda desconhecida) no meu café... Mas tá tendo um efeito tãããão prolongado que nem sei se quero parar de tomar café...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

E depois da chuva de sapos...

Depois de toda essa maré de imperfeições, alguma coisa tinha que mudar.
Não, o vizinho não desistiu. Continua interfonando periódicamente. Optei por tirar o interfone da tomada.
Não, o Sr. Dragão não me pediu perdão de joelhos. Embora não adiantasse. Embora eu nem sequer cogitasse essa hipótese.
Conheci um corpinho novo, que ainda está sem alcunha. Sexta. Festinha. Apenas o povo do trabalho e alguns conhecidos. Banda. Bebida. Eis dois elementos que, associados à data, são quase combustíveis.
O abençoado chegou. Normal. Sem chamar atenção, nem despercebido demais. Conversou quase a noite inteira. Tranquilo. Sem afobação, apenas conversa fiada. Dançamos. (Pessoas, acreditem, eu dancei.) Muito. E antes que a carruagem virasse abóbora...
Sim, a fila andou, os sinos soaram, a terra tremeu, cada um chama como quer. O fato é que eu tava totalmente sem expectativas. Ele disse que já estava me observando de uma outra janta do trabalho (e por aqui vocês vêem a minha descrença nas boas intensões das pessoas), que estava esperando pra falar comigo, mas tudo ficou meio no ar. Passei dois dias suspirando e pensando como seria hoje. Ou melhor, quanto tempo levaria pra gente se esbarrar num corredor e soltar um OI sem jeito.
Nem foi assim. Cedo, logo que cheguei, pára na minha frente, dá bom dia, pede uma caneta emprestada e deixa um bilhete. Mil pontos pela iniciativa, pela atitude, e por ter deixado o telefone que eu tanto queria. Depois volta, pergunta se está de pé o que combinamos no meio de todas as bebidas do mundo. Mais mil pontos por ter lembrado, confirmado, e mantido. No final da tarde, liga pra dizer que não conseguiu fazer as reservas, mas que eu pensasse no que queria fazer, que ele ficaria esperando pra se organizar. (Começo a desconfiar que colocaram algo no meu café e que estou tendo alucinações...) Fiquei de confirmar assim que começasse novamente a pensar, pois estava atolada em trabalho e blábláblá pra ganhar tempo. Não consegui pensar, nem ligar de volta. Mas isso não foi problema: ele ainda mandou mensagem pra reafirmar o bilhete, e ligou outras três vezes, até que eu atendesse e confirmasse que não iria declinar do programa de findi.
Sinceramente, se isso não é virar o barco, não sei o que é. Embora tente desacelerar, e manter os pés no chão, fica muito difícil não me empolgar com tamanha diferença. Embora eu saiba que tô merecendo, afinal depois do vizinho doido e psicótico eu merecia quase um Rodrigo Santoro, ainda fico com aquele arzinho de será-que-vai-dessa-vez ... Segue um passatempo...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Coisarada, parte 2...

Desta vez não vou escrever minha indignação por conta do caos provocado pela gripe... É a prova inquestionável de que tudo pode ficar pior. Sempre.
Vou tentar simplificar uma história que vêm se arrastando há pouco mais de um mês.
Tenho um vizinho. Praticamente uma tartaruga. Desculpem os defensores de animais, mas é o único ser que eu consigo imaginar com a idade que ele parece ter. E não, não é exagero, ele é beeeem velhinho...
Começamos a conversar no elevador, pois moramos no mesmo andar, e meu filho conversa com todo mundo que encontra. Assim, ele começou a agradar o pequeno. Coisinhas, nada de mais... Em seguida, um convite pra almoçarmos juntos, os três. Nesse almoço entendi que o pobre Sr. Tartaruga é absolutamente sozinho, carente e levemente frustrado, embora disfarce isso muito bem. Me contou praticamente tudo sobre a vida dele: trabalho, família, saúde, amigos, empregados, patrimônio, tudo. E finalizou com um "que bom, agora sei o teu apartamento e te interfono quando eu quiser conversar". Primeiro sinal de pânico!!
Pessoas, entendam, não sou uma vilã. Compreendo a situação do velhinho, mas adivinhem por que eu moro sozinha?? Porque eu gosto de ficar sozinha... Se gostasse de compania em tempo integral, dividiria apartamento com outras pessoas...
Mas, retomando, o que aconteceu na sequência era óbvio. Ele começou a interfonar, convidar pra jantar, almoçar, lanchar, e tentar resolver os poucos problemas meus que conhece. Segundo sinal de pânico.
Pensei, pensei, e achei que durante minhas longas e merecidas férias na casa velha, o vizinho acharia outra coisa pra fazer da vida e me deixaria de lado. Mas não foi bem o que aconteceu. Hoje, por acaso, esbarrei com ele na saída do elevador. Em seguida, interfonou. Que estava com saudades de nós. (!!!). Que comprou presentes pra nós. (!!!!!!!!!!!!!). Que pensou em ir "nos encontrar" durante nossas férias. (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). Milhões de sinais de pânico!!
Tá, eu sei, ele não tem idade pra ter libido ainda, mas juro que não sei o que fazer com o cara. Mesmo. Tô até agora pensando em como esclarecer as coisas sem ser grosseira. Ao menos não muito. A situação por si só já é constrangedora pacas, e não posso esquecer que moramos no mesmo prédio, no mesmo andar, no mesmo corredor... Raios!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Coisarada...

Pra quem sentiu falta, fiquem tranquilos, a Iza ainda existe. Mas, depois de férias beeeem gostosinhas com direito a muito frio, vinho e as demais gostosuras que vêm junto com esse clima, cabe voltar a realidade. E esta, sim, tem me incomodado um tantinho...
Primeiro, já bastaria o final das férias pra ameaçar de leve o meu bom humor. Mas não foi só isso. Quando volto pra casa nova, vejo um piti coletivo em andamento. Suspeito que seja um surto coletivo, mas há quem queira me queimar na fogueira por essa opinião em particular. Tô falando da crise que acontece aqui, em torno desse vírus H1N1. People, let's talk...
Tenho consciência que estou sendo bastante ampla nessa opinião, mas vamos tentar levar a coisa um pouco menos a sério. Quantas pessoas REALMENTE morreram em virtude deste vírus. De verdade, e não por suspeita de contaminação. Lembro vagamente de ter ouvido algo em torno de 4 em um mês. E, pra aumentar a margem de erro, vamos colocar um aumento pra 10. Partindo daí, vamos tentar calcular quantas pessoas morrem de fome por mês. Ou até, pra quem não quiser perder o foco, quantas pessoas morriam de pneumonia antes da descoberta desse vírus. Gente, não é esse armageddon que está sendo pintado. Não pra mim.
Não digo que o tal vírus não seja "do mal", mas vamos salvar proporções. Que o vírus pode evoluir pra uma pneumonia, não é novidade pra mim. Que pode provocar uma contaminação em massa, também não. Que pode levar a morte, também não. Exige cuidados, precauções, mas condizentes com sua classificação: é uma gripe!!
Então, tentem entender minha indignação quando chego aqui, direto do sul do mundo e descubro o quê?? Que a secretaria de saúde orientou que as escolas particulares adiassem o recomeço das aulas, enquanto as públicas estavam proibidas. Legal, né?! Querem outra: as pessoas estão sendo orientadas a usar no dia-a-dia o tal álcool em gel para higienizar as mãos e inibir a propagação do vírus. Nem me perguntem o que penso disso...
Me parece que voltamos à época em que os doentes ficavam isolados, numa espécie de quarentena indeterminada, como se isso garantisse a não propagação de seus males. Não seria meio isso que vemos com relação às escolas?? As crianças devem ser mantidas em casa, sob vigilância constante e atenta dos pais. Come on!!
Primeiro, depois de semanas de férias, qual a criança que vai ficar em casa quietinha, sem contato com outras crianças, entendendo que esse vírus ameaçador pode vir a acabar com seu futuro?? Claro que eles vão curtir mais uma semana em ritmo de férias, e daí todo o sentido do atraso na volta às aulas cai por terra. Além do fato que, até onde eu sei, aqui, nos dias de hoje, papai e mamãe trabalham fora, e mamãe não costumar ter um chefe compreensivo que concorde com sua ausência no trabalho por uma semana para garantir a saúde do seu filhotinho querido. Isso não se aplica!!
Portanto, antes de qualquer um vir me falar em seguir cegamente as orientações das secretarias de saúde, pense um pouco mais. Ou comece a recolher a lenha pra fogueira!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Diálogos imperfeitos

Diálogo 1:


Garoto: E aí, já sabe com quem vai passar o dia dos namorados?
Garota: Não sei, ainda tô pensando.
Garoto: (rindo) Tá pensando?! Como assim?! Quantos namorados você têm?!
Garota: Quatro. Mas briguei com o nº 1, então ainda não sei o que vou fazer no dia 12.
Garoto: Logo ví que aí tinha coisa. Você tá vindo trabalhar mais arrumada, tá mais metida, o cara tem dinheiro, né?!
Garota: Não, garoto, esse é o patrocinador, e isso é outra coisa. Não vou passar o dia 12 com o patrocinador, né?!



Diálogo 2:


Garoto: Enfim consigo falar contigo!! Como estão as coisas?!
Garota: (depois de muita conversa fiada) Bem. Tava lembrando de ti hoje, me atrapalhei um pouco no trabalho, imaginei que você estaria se dobrando de rir se visse.
Garoto: Credo, bateu uma saudade agora. Daquela noite que eu te conheci. Lembra?!
Garota: Sim, você dizendo que me odiava...
Garoto: Foi ironia. Você sabe. Se pudesse ia praí agora te ver, pra matar a saudade.
Garota: Oba!! Quer dizer que não está mais brabo comigo?!
Garoto: Não!! Claro que tô. Mas sei que vai passar quando eu te ver...



E eu presenciei os dois...

domingo, 7 de junho de 2009

Então, estou passando pra certificar a todos que ainda existo. Que a minha vida segue, embora sem as novidades que tanto desejo, mas segue.
Como havia dito no último post, não procurei mais saber das histórias do Sr. Dragão. Isso não significa que elas não tenham - novamente - caído no meu colo. Sim, era verdade. Ponto. Não quero mais mexer nisso.
Não posso deixar de mencionar o quanto foi bom ter lido cada comentário, xingão ou conselho dos amigos que ficaram, firmes, ao meu lado durante esse tempo ruim. Amo todos vocês!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Depois da tempestade, vem a bagunça pra varrer...

Depois de alguns ataques, surtos e noites mal-dormidas, revisei o que sobrou da minha saúde mental e (como disse o Sr. Dragão) "é pra frente que a vida segue"...
Pensei um tantinho sobre tudo isso e, independente do que seja, não vou investigar nadinha. Fiz algumas perguntas, uni alguns pontos, e vou parar por aqui. Nem o Sr. Dragão merece confiança tão cega, nem o desconhecido. Que seja o que tiver que ser...
Em meio a essa doidera toda, passei o findi agarradinha com meu pequeno, que fez a apresentação de Dia das Mães mais linda que eu já vi até hoje... Mesmo. Chorei como uma desesperada e apertei-o como se fosse um travesseiro durante filme de terror. Tadinho. Ninguém merece mãe doida, mas é sina!!
O importante é que essas "coisinhas" gostosas nos salvam de todo o mal. Não estou sendo apocalíptica. Longe de mim. Mas que não descobri coisa mais eficiente pra me trazer pra realidade, isso éa!! Meu pequeno tem todas as características de um terrorista nato, principalmente a desobediência civil e a constante iniciativa de testar limites. Mas, em contra-partida, é a criatura mais carinhosa que eu conheço. Isso nem a VISA dá jeito...
Então, além de deixar um super-ultra-mega Feliz Dia das Mães (atrasado) pra vocês, aviso aos navegantes que já estou me recompondo. À contragosto, mas estou...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Mulheres à beira de um ataque de nervos!!!

Bem, esse post era pra ter saído antes, logo que voltei de viagem, mas estava esperando confirmações. Claro que ainda estou esperando confirmações, mas não aguento mais surtar sozinha...
Tinha comentado alguns posts atrás que teria uma conferência onde o Sr. Dragão estaria. E que, pra minha sorte, não estaríamos só os dois. Como ele tinha deixado de me procurar, achei que a tranquilidade fosse me dar o ar de sua graça. Mas não. Não assim.
Cheguei lá quase 2h da manhã de 5ª. Meu vôo atrasou, aquele inferno que a gente ouve falar e acha exagero da jornalista. Quando ligo o celular pra ligar prum amigo que me pegaria, esbarro na mensagem (do amigo) que tava morto, tinha ido dormir e pedia muitas desculpas. Ok, nem todo mundo gosta da madrugada neste mundo... Mal guardei meu celular na bolsa, ele toca. Bingo!! O Sr. Dragão ligando, da sinuca, que o povo tinha se reunido e tava a maior festa. C-L-A-R-O que eu fui...
Lá, amigos que não via há, pelo menos, seis meses. Esse era o bar que sempre frequentávamos depois das reuniões, ou antes delas... Conversa vai, cerveja vem, e o Sr. Dragão começa a se aproximar, puxar papo e - pasmem!! - resolve chegar. Pediu, insitiu, e eu firme e forte, pensando quanto tempo eu aguentaria naquela situação. Até que - pasmem de novo!! - ele pede desculpas!!! Disse que foi tudo um grande mal-entendido e que ele quer muito voltar a fazer parte da minha vida. Alguém resiste a isso?!
Eu não resisti. Fiz algumas considerações, outras vinculações, e lá estávamos nós, de novo, juntinhos. E não foi apenas na 5ª, não. Foi o congresso todinho. Desta vez, na frente de quem quisesse ver.
Como tem coisas que só acontecem comigo, no meio de uma das festas aparece um desconhecido, senta do meu lado e começa a contar alguns podres do Sr. Dragão. Assim, do nada, bem desse jeito. A princípio achei que era alguma piada de alguém, mas as coisas foram fazendo sentido e o tom que ele usava foi ficando cada vez mais sério. Deu medo!! Tentei voltar ao mundo das pessoas normais e pensar o que o infeliz poderia estar querendo com isso. Ele me contou alguns fatos, disse que "se eu quisesse" me ajudaria a descobrí-los, porque não achava certo as pessoas fazerem isso (!!!!). Me passou seu telefone e foi embora.
Até pensei melhor, nos dias seguintes, no que isso poderia significar. Mantive o sangue frio e deixei rolar a história com o Sr. Dragão depois que voltamos pras nossas casas. E, adivinhem?! Está esfriando novamente. Me sinto idiota com isso. Como alguém que fica correndo na rodinha do ramster e nunca aprende que dali não sai. Eu realmente acreditei que dessa vez, iria!! Eu queria que fosse. Mas não está indo.
E ainda aparece um abençoado desses pra ajudar a compor a cena. Claro que não resisti e mordi a isca. Mandei msg, perguntando o que ele tanto sabia, e dali tempos conversado desde domingo. Desconfiada que sou, já tinha perguntado as pessoas da festa sobre a índole do desconhecido. Absolutamente nada que o denegrisse. Muito pelo contrário. Apenas elogios. Aí fica difícil!!
Juro que não sei o que pensar disso. O melhor que consigo agora é que me enganei. Outra vez. E me arrepender muito por não ter mantido a cabeça acima de todo o resto. E tentar, ainda, verificar tudo o que o desconhecido me disse. Sei que isso nada mais é que auto-sabotagem, mas eu realmente não consigo ficar parada com essa luzinha amarela piscando. Me sinto em meio a um filme de Almodóvar...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Perfeição, segunda parte...

Hoje, São Pedro resolveu lavar a casa... Caramba, que chuva!! E totalmente fora de hora: quando eu tava saindo do trabalho. Mas, como tinha que buscar o baixinho na escola, encarei o segundo dilúvio e vim pra casa, blasfemando. Como era de se esperar (ou não), a rua estava com uns 20cm de água, e eu continuava amaldiçoando as pessoas que gostam de chuva (D., você faz parte deste grupo!!)... Pega o baixinho na escola, põe no pescoço e bora pra casa...
Já no elevador, entra alguém cheio de sacolas de mercado, e puxa papo com o meu filhote. Como de costume, ele conversa um monte com o cara, que desce no nosso andar. Até que ele não aguenta de curiosidade e pergunta o que têm nas sacolas de mercado, e o cara responde: caixas de bombons, você quer um??
Só podia ser o marido da Graça. Mesmo. Ninguém mais nesse prédio (e desconfio que em lugar nenhum) sai na chuva comprar chocolate pros filhos. E, vamos lembrar a proporção da chuva... Eu não via isso acontecer desde que parei de assistir novelas...
Aí lembrei de um texto que recebi há tempos, repudiando o feminismo radical. Eu não quero fazer tudo que os homens fazem. Nem, tampouco, o feminismo de conveniências. Respeito é bom pra qualquer um, homem ou mulher.
Eu quero que abram a porta do carro, que puxem a cadeira pra mim, que ajudem a carregar sacolas, que carregue o guarda-chuvas, enfim, quero alguém que se preocupe comigo. E que demonstre isso. E que não fique regulando carinho. Que não fique medindo atenção. Que não fique disputando espaço. Essas coisas que achei que não veria mais, a vizinha têm. Ou seja, nem tudo está perdido!!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Perfeição culinária

http://thepioneerwoman.com/cooking/2008/04/springy-flower-pot-desserts-a-blast-from-my-past/

Eis o que recebi hoje da D. Depois daquele dragão mais fofo do mundo, ela me manda isso. Delícia!! Fica uma sugestão legal pacas e dá pra fazer com um pé amarrado nas costas!!
Como ainda não testei, não vou me extender nos comentários. Apenas uma idéia que parece perfeita!!

domingo, 12 de abril de 2009

Perfeição, primeira parte...

Desde minha chegada na casa nova, tenho conhecido algumas pessoas realmente bem legais. Mas hoje quero falar de uma, em especial. A Graça.


Só a conheci por causa do filhote, que puxou conversa com ela no corredor e ela veio elogiá-lo. Se ofereceu pra ficar com ele, sempre que precisasse, pra qualquer coisa. Muito tentador. Embora isso ficasse constantemente piscando em meus pensamentos, nunca bati na porta dela pedindo nadinha. Hoje ela interfonou, pela manhã, convidando pra levar o pequeno no play, com os dela, pra brincarem.


Enquanto esperávamos as crianças se cansarem, ela me contou sua história. Se não é perfeita, é perto disso. Acompanhem.


A moça morava em João Pessoa. Veio passear no Rio. Se apaixonou pela cidade. Veio de mudança tentar a vida. Alugou um conjugado no centro e começou de novo. Nessa época, conheceu um carinha de fora, que também estava visitando a Cidade Maravilhosa. Eles ficaram, ele foi embora e, em seguida, voltou para casarem. Casaram. Seis meses depois, ela engravida. De gêmeos. Hoje os meninos tem na faixa de 8 anos.


Detalhe é que enquanto ela me contava tudo isso, com riqueza de detalhes, o maridão ligava pra falar com as crianças, pois estava comprando jogos pro PlayStation deles. Pense só...


Conversamos pouco, já que ela mais me contou das barras que passou com os pequenos, mas taí uma história que eu não poderia deixar passar batido... São histórias como essa que mantém minha esperança renovada. Não sei se é bem esperança, mas é algo parecido. Não vem ao caso o nome. Importa que, mesmo sem conhecê-lo, conheço o brilho dos olhos dos apaixonados. E isso ela tinha. Mesmo me contando algumas coisas chatas que passou, sempre com aquele brilho que justifica tudo. Uma certa convicção. Além de tentar ajudar nas dificuldades que eu apontava, coisas que ainda não consegui solucionar aqui.


Por isso tudo o post de hoje vai pra Graça. Que histórias como essa continuem acontecendo sempre. Pra resguardar nossas expectativas...



quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bring to me something else than a broken heart...

Acabo de ler o post da Alice, e não restou outra coisa pra pensar além da caixa. Raios!!

A minha estaria meio empoeiradinha, embora tenha feito uma "limpa" nela em 2008. Muitas fotos, bilhetes, cartas, registros, muita história incinerada; assim como muita coisa foi devolvida. Coisas que até então fazia questão de guardar pra quando encontrasse coragem (essa também guardada em algum lugar) pra restaurar. Desisti. Ao menos daquelas restaurações... Mas as fitas K7 ficaram guardadas, com algumas declarações gravadas (no meu tempo se fazia isso pra conquistar as meninas), muitos diários, a fitinha do Bonfim (caraca!!), algumas colherinhas de sorvete, tampinhas de garrafa, rolhas de reveillon, provas de vestibular, lantejoulas de carnaval...

Isso sempre me vem à lembrança no final de cada história. Minha última acabou a pouco (pra mim ainda não acabou direito, mas acabou mesmo assim). Com direito a um baita bolo ontem. Sim, Sr. Dragão tem a capacidade de me ligar convidando pra almoçar (a gente ainda faz isso, às vezes) e me deixar esperando. Isso mesmo, deixou esperando sem nem avisar que não iria. E sei que não foi esquecimento...

Acho que na época das fitas (K7 e do Bonfim) eu teria arrancado os cabelos e chorado até faltar o fôlego, perguntando qual o problema comigo. Ontem não. Nem cheguei a ficar pensando o que estaria fazendo. I don't care. It's not my business. Simplesmente, esperei 15 minutos, meu máximo de tolerância, e fui almoçar, sem deixar recado. E, certamente, não haverei de vê-lo antes do final do mês, quando viajaremos juntos (lembrete pra mim: não me envolver mais com quem trabalha na mesma empresa que eu, ainda que em setor diferente). Ainda bem que não seremos apenas os dois...

Anyway, agora estou ouvindo músicas de fossa pouco diferentes daquelas que tinha nas K7's. Na época acho que ouvia Bon Jovi (ou algo assim), hoje é Angra... Deixo como sugestão a música Make Believe, que é mais uma canção... E um aperto no peito que lembra saudosismo...

sábado, 4 de abril de 2009

O amor não é a canção de um corno..

Embora a frase não seja nada romântica, ouvi de um bêbado ontem e me chamou muito a atenção. Ok, alguns vão dizer que agora dei pra ouvir os bêbados na rua, mas fiquei mesmo pensando nisso.


Passeando na blogsfera me dei conta que a grande reclamação do povo está relacionada com isso. Uns lamentam o término de uma história, outros o fato de não terem uma história pra lamentar, outros ainda comparam o que tem com o que gostariam de ter. É saudade, insegurança, dúvida, muita coisa. Daí fiquei me perguntando: qual a importância que as pessoas tem pra nós?!


Acabamos lamentando muito o leite derramado. Isso é fato. Ao menos a maioria de nós. E eu me incluo neste grupo. Sempre levo um tempo a mais pra absorver as coisas bem legais que me acontecem, e depois fico um bom tempo me culpando. Desconfio, muito, de tudo o que me aparece. E lamento, muito, cada pouquinho que tenho que abrir mão. Sou praticamente dependente do que gosto, não lido bem com a derrota, e é sempre a via crucis cada rompimento que passo.


Quem me conhece bem, pessoalmente, do dia-a-dia, sabe o quanto eu sou debochada. E o quanto isso parece anti-social pra quem não me conhece tão bem assim. Sou teimosa, muuuuuito, sarcástica e dificilmente perco a piada. Mas não pensem que por isso os tombos não doem. Ah, doem. Um montão. Cada um deles. Assim como acredito que dói em todo mundo. Até nos ogros mais ogros que eu conheci.


Daí vem a tal cobrança. E não é por falta de cuidado, não. Sempre defendi que as pessoas têm a importância que a gente dá a elas. Mas isso é relativo. Ex?? O Sr. Dragão. Desde a primeira conversa (virtual, claro), desde a primeira cantadinha, desde o primeiro encontro, sempre na resistência. Sempre procurando defeitos e motivos pra não acreditar, pra não mergulhar. Agora, que acabou a festa, fico na saudade das coisas legais. Sim, claro que lembro, não vou esquecer que ele é um ogro e que foi tudinho uma brincadeira irresponsável. Sei disso. Mas, ainda assim, deixou saudades do que foi bom. E acho que são essas coisas que sentimos falta, na verdade. São essas coisas que nos fazem dar importância a alguém. Ou não?!


Deixo aqui algo (perfeito) que recebi hoje dum baita amigo. Valeu Evaldo!! Continue assim. Vai garantir o findi de alguns...






'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, já passaram-se 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

Mário Quintana

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Odeio quem me tira a solidão sem me oferecer verdadeiramente compania...

Bem, hoje fazem 45 dias que estou aqui, na casinha nova, na vidinha nova. Além desse marco, vale registrar outro acontecimento importante. Mais informes do Sr. Dragão...
Vocês lembram que eu falei da luzinha amarela piscando, dos saltos no escuro, não é!? Então, hoje meus dentes encontraram o chão... No final de semana já tinha sido informada, por pessoas idôneas, de várias canalices dele. Não comigo, especificamente, mas acabavam chegando no mesmo ponto. Não fui a primeira a ser sacaneada pelo bofe, o histórico é considerável. Até aí, normal, nenhuma novidade. Mas mexeu muito, comecei a unir os pontinhos e fazer o desenho. Sim, virei lanchinho. Esse foi o primeiro soco no estômago.
Sou mulherzinha, sim, foda-se. Sou romântica, embora muita gente duvide, e sinto cada maldita célula doendo quando isso acontece. Não é meramente por não saber perder. Não estou reclamando o troféu de primeiro lugar. Me sinto uma criança esperando o ursinho que está pra lavar. Mesmo depois de todo esse tempo, depois das aparições e sumiços (ambos absolutamente sem explicação), ainda esperava um happy end. Mesmo depois de saber de tudo. Esperava que ele parasse com a brincadeira e viesse, ao menos, comunicar o veredicto. Pedir tempo tudo bem, achar que as coisas se resolvem por osmose e deixar a porta aberta, incomoda. Esperava que tudo fosse mais definitivo que realmente está sendo. Continuo sem saber qual o meu lugar nessa novela.
Sim, ele já pôs a fila pra andar. Sim, ela continua em movimento enquanto eu estou na espera. Sim, ela continua em movimento quando chega a minha vez. Sim, ela continua em movimento enquanto eu volto pro final dela. Ainda juntando os pontinhos, faz muito sentido aquelas desconfianças que eu tinha no final do ano.
Não sei se está com alguém no momento. Sei que foi suficientemente seguro pra me ligar no domingo, ainda que não claramente, prum deja vu. Declinei. Foi suficientemente seguro pra jogar com isso, dizer que eu devia estar com um "namoradinho novo" pra estar agindo assim (!!). Foi suficientemente seguro pra dizer que estava com ciúmes, e ficar em torno de 2 horas insistindo. Adiei pra 5ª. E agora, que soube de tanta coisa, espero os segundos passarem pra poder desfazer tudo isso.
Não é apenas despeito. Não é apenas tristeza. Nem sei se chega a ser arrependimento. Acho, no fundo, que é instinto de sobrevivência. Eu sei que vai passar, que toda essa frustração vai embora assim que eu encontrar outra coisa pra ocupar meus pensamentos. Talvez não tão rápido, mas estou me esforçando nesse sentido, mas ainda tenho tantas perguntas nessa história que não sei nem como sair dela. Não posso simplesmente dizer "Ok, baby, mudei de idéia e como você foi o fdp do ano não vai mais rolar. Tchau". Muito menos ficar me lamentando e cobrando mil coisas do ogro. Como é de costume, acabarei saíndo à francesa. Se não tem solução, solucionado está...

domingo, 29 de março de 2009

!?!?!

Bem, como a vida é dinâmica, não podia deixar de registrar os últimos acontecimentos, né?!
Eis que ontem meus vizinhos resolveram apavorar... Maior barulho, vindo nem sei bem de onde, e eu lá, pacientemente rolando na cama... Quando constatei que a festa ia longe, resolvi levantar e verificar minha vida virtual. Msn?! Why not?! Quem está on line... Vamos ver... Até achar um amigo do Pacotinho e ficar de conversa. Precisava mesmo de ajuda pra baixar uns programinhas aqui e ele entende pacas dessas coisas... Conversa vai, conversa vem, e como estão vocês dois?! Explico o óbvio, que não estamos mais ficando, blábláblá, ele não sabia ainda... Que pena!! Você combinavam tão bem... Mas eu te entendo, te dou toda a razão... Quê?! Como assim?! Você é amigo dele, lembra, tem que dar razão a ele... E a conversa continua, Imagina só, não dá pra gente desistir das coisas por causa de pessoas, não adianta vocês ficarem se iludindo e talz, tem mais é que ir cada um cuidar da sua vida e blábláblá... E quando você vem me visitar na minha casa nova?! Vem pro show, em maio, casa comida e roupa lavada, que tal?! Hellow!!! É feio passar papinho nas pessoas!! Não fazer assim...
Caraca, o garoto é muito rápido no gatilho!! Bastou dizer que estava solteira que ele já se mobilizou pra mil propostas. Ele mora no Paraná, se mudou na mesma época que eu, e não falávamos de antes disso ainda... Sabia que ele era soltinho assim, mas não esperava por essa. De verdade. Cantada de desconhecido, normal. Cantada de conhecido, quase normal. Agora, cantada de amigo de ex, putz!! Mais que roubada... Enfim... Queria mesmo que as pessoas me surpreendessem positivamente...

quarta-feira, 25 de março de 2009

A saudade é um filme sem cor que o meu coração quer ver colorido...

É bem assim... Ninguém imagina a saudade que eu senti daqui. Mesmo. Nessa transição de vida aconteceu tanta coisa, que eu queria ter postado detalhadamente. Agora que voltei, vou dando as pinceladas enquanto a cena muda...
Ultimamente tenho estado confusa, dispersa... Ainda que tenha levado adiante a história com o Pacotinho, sinto que isso não tem mais pra onde correr. Ou melhor, está indo por um caminho que não pretendo seguir. Mesmo a gente estando a 1600km de distância, parece estar tudo ficando muuuuito sério. Isso me preocupa e chateia ao mesmo tempo.
Já o Sr. Dragão, que deveria estar morto e enterrado, ressurge como um arco-íris depois da chuva... Ai meus sais!!! Aqui tá tudo em movimento, não consigo catalogar o que está acontecendo... Ele tem sido ótimo desde que me mudei, ajudado em quase tudo, mas a luz amarela continua piscando. E eu cada vez mais envolvida, suspirando, e lembrando, e sorrindo sozinha... Isso não é bom. Mesmo.
É incrível como as pessoas nos despertam as reações mais diversas e indescritíveis. Se tivesse que definir minha relação com o Sr. Dragão, diria que a gente não pode se encostar que dá choque. Sério. E que ninguém diga que isso é bom... Porque isso só seria bom se estivesse absolutamente ao alcance das minhas mãos, em tempo integral!!! Cada vez que a gente se encontra, o que não é raro, é um abraço apertaaaaaado, um beijo gostoso, um beliscão, umas gracinhas, e um brilho no olho que me deixa totalmente desconcentrada.
Tenho que colocar a cabeça em ordem, ou uma mulher no corpo. Tá difícil equilibrar pratos na corda bamba!! Racionalizar, então, totalmente fora de questão!!!
Já não me lembro pronde mesmo que vou, mas vou até o fim!!!

De volta a vida virtual...

Gente, voltei!! Finalmente consegui que uma alma iluminada viesse instalar a internet pra mim na casa nova... Sim, também consegui finalmente uma casa nova!! E bem buni!!
Como estava sem postar a um tempão, vou deixa o resumo: arrumei toda a mudança, resolvi não trazer nada, vim, procurei apê, consegui, agora tá tudo lindo. Gostei da cidade (ao menos do que eu conheço), o trabalho tá jóia, gente nova, uma delícia.
Claro que ainda tem uma lista (bem grandinha, por sinal) das coisas a fazer aqui, mas tenho cada vez mais certeza que vim pra ficar!!!
Em breve tem mais bobagem por aqui...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Que será que me dá, que me bole por dentro...

Bem, depois desse hiato que deixei aqui, vou atualizar.
Desde o último post, conheci alguém que, a princípio, serviria pra me distrair depois do Sr. Dragão. Uns dias antes do último post, numa balada, ganhei um presente de despedida (valeu, Baixinha!!), muito bem empacotadinho. Já tinha posto os olhos no abençoado. Admito. E, como estou indo embora, a Baixinha resolveu me dar o menino de presente. Foi lá, passou o migué e, em minutos, ele estava do meu lado.
Como essas histórias não tem pra onde correr, normalmente, o Pacotinho (!!!) foi posto de lado assim que a festa acabou. Sabe aqueles caras que a gente muito quer conhecer, mas que acaba ficando só com o nome e algumas referências?! Então, foi isso mesmo. Como quase não esbarrava nele, tratei de tocar a vida depois do tal encontro.
Sexta-feira seguinte, depois de alguns desencontros, o convite pra revê-lo... Hum!! Claro que eu fui, né?! Carinha divertido, descomplicado e tri queridinho. Mas saí de lá quase na mesma, apenas com algumas informações à mais. Passou o sábado, o domingo, à noite outro convite... Tudo parecia melhorar assustadoramente. Lá vou eu novamente, e nada de achar defeito ali... Na segunda, as flores...
Juro que ali entreguei os pontos... Sim, isso ainda acontece nesse mundo. Flores, lindas, no trabalho, com um cartãozinho fofo de boa semana!!! Nem preciso dizer como tem sido desde então... Isso, certamente, justifica a minha ausência.
Mesmo sabendo da minha mudança (e acredito que isso tenha ajudado), tá tudo muito bem. Desisti de procurar defeitos, tô curtindo tudo o que dá, ele está fazendo planos e se mostrando um pouco mais que diversão. Sem muitas cobranças, sem muito grude, tudo na medida.
E o Sr. Dragão?! Boa pergunta. Ainda mantemos contato, acho que as coisas se resolveram por osmose, ele está vendo mil coisas pra minha mudança, sem palhaçadas. Não posso dizer que é página virada, mas está longe de ser um assunto que me perturbe.
De qualquer forma, tenho mais duas semanas de boas recordações com o Pacotinho. Se continuar assim, vão ser duas semanas bem legais... Será que isso vai resultar em mais uma caixinha?!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

E o mundo seguiu adiante...

Pra quem ainda não conhece, essa frase é de um dos escritores que mais gosto, Stephen King, na saga A Torre Negra. Só pra resumir e dar contexto, Roland é o protagonista da história, um pistoleiro solitário que atravessa o deserto atrás do Homem de Preto (uma espécie de mago que ele precisa derrotar). Por quê?!? Porque o mundo que ele conheceu não existe mais, existe um grande descampado árido quase sem vida, e ele tem a missão de salvar o que restou. Nesse contexto, ele sempre lembra que o mundo seguiu adiante quando se encontra em algum momento decisivo.
Ontem reencontrei um pessoal que conheço há mais tempo, nessa perspectiva de mudança, e me perguntavam onde ficam meus planos mais antigos nessa projeção de vida nova. Sou sincera ao dizer que ainda não sei bem.
Sei dizer que estou aproveitando melhor o tempo que me resta. Saindo menos. deixando menos pra depois. Vivendo mais. Aproveitando melhor as oportunidades. Fazendo realmente o que EU quero fazer, sem procurar muitas explicações. Nem é pelo Carpe Diem. É pela síndrome de fim dos tempos. Meu tempo aqui está se acabando. O que eu não fizer, vai ficar pra trás...
"Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres."
Fernando Pessoa

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sometimes I feel so happy...

Pra começar de novo, às vezes basta respirar fundo, deixar a alma leve e zerar o cronômetro. Outras vezes, é preciso virar a página e deixar o que ficou pra trás. Nessas horas sempre me pergunto o que deve ser feito, como boa indecisa que sou.
Depois de muuuuuito pensar, e rever, e medir, e sentir, optei por virar a página. Claro que tá doendo, mas doeria mais se eu continuasse no vácuo esperando respostas que acredito que nunca virão.
Desta forma, achei que ficaria mais fácil fazer o tempo correr se ressucitasse os amigos que deixei pra trás de uns tempos pra cá, pela correria ou por qualquer outro motivo. Decisão mágika essa...
Ontem saí jogar uma sinuquinha básica com um amigão com quem não conversava faziam uns 6 meses... Muitas partidas perdidas, muita cerveja ingerida, muitas risadas, algumas confições. Sei, é simples, mas é tããããão bom... Falar besteira sabendo que não será censurada... Ouvir besteira que nem imaginava... Depois de horas nesse ritmo, ver que esse tempo, que pra mim parece um baita hiato, não mexeu em nada, tava tudo como antes.
Depois, pra completar a noite das surpresas, reencontrei aqui no mundo virtual um amigo que também estava em stand by há tempos. Com essa idéia de mudança, vai ficar mais fácil pra gente colocar em prática mil programas que tínhamos deixado quieto por causa da distância. Explico: eu moro em SC, ele no ES. Há dois anos planejávamos programas ecológicamente corretos, perfeitos, mas nunca conseguíamos encaixar as agendas. Agora vai ficar muito mais perto... Hoje estávamos fazendo novos roteiros e ajustando datas.
Espero que as coisas continuem nesse ritmo, pra tentar aliviar mais rápido... Sou ansiosa até pra isso. Mas como essa está sendo uma semana cheia, só tenho me concentrado no que tem prazo. O resto, fica pra depois...
Aí hoje (re)lembrei uma música que gosto muito, aqui vai...
Sometimes I feel so happy
Sometimes I feel so sad
Sometimes I feel so happy
But mostly you just make me mad
Baby you just make me mad
Linger on, your pale blue eyes
Linger on,your pale blue eyes
Thought of you as my mountain top
Thought of you as my peak
Thought of you as everything
l've had but couldn't keep
I've had but couldn't keep
If I could make the world as pure and strange as what I see
I'd put you in the mirror
I put in front of me
I put in front of me
Skip a life completely, stuff it in a cup
She said money is like us in time
It lies but can't stand up
Down for you is up
It was good what we did yesterday
And l'd do it once again
BmThe fact that you are married
Only proves you're my best friend
But it's truly, truly a sin

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Começar de novo...

Acho que, antes de planejar mais coisas, chegou a hora de comemorar o que já foi. E esse ano foi decisivo pra mim... Vamos lá...
Foi um ano que me fez pensar noutra perspectiva. Conquistas profissionais que nem eu esperava, muito mais experiência, muito mais realização. Viagens que eu (igualmente) não esperava. Pessoas legais que eu não esperava. E, pra terminar bem, minha tão sonhada transferência saindo do forno. Acho que, falando assim, não posso reclamar muito, né?!
Mas além disso, tem os "detalhes" que fazem a diferença. Foi um ano muito mais meu. Muito filminho, comidinhas, noites das meninas, livros e vinhos muito bons. Um inverno quase insignificate (ninguém imagina como eu fico feliz em pular a parte do frio). Um filhote crescendo escondido e me surpreendendo periodicamente.
Teve também muito riso, um pouco de choro e uma porção de descobertas. Acho que saí de 2008 muito mais meninas, mas também muito mais mulher. Foram várias decisões, muita indecisão, algumas decepções. E, como não podia deixar de ser, muito apego.
Pro próximo, ouso pedir mais gente legal pelo caminho, um apartamento bem legal me esperando na cidade nova, assim como colegas de trabalho de f****. Mais diversão, menos gastos, mais renda, essas coisas. E, principalmente, um amor pra toda a vida. Ainda que a história termine antes...