terça-feira, 28 de abril de 2009

Mulheres à beira de um ataque de nervos!!!

Bem, esse post era pra ter saído antes, logo que voltei de viagem, mas estava esperando confirmações. Claro que ainda estou esperando confirmações, mas não aguento mais surtar sozinha...
Tinha comentado alguns posts atrás que teria uma conferência onde o Sr. Dragão estaria. E que, pra minha sorte, não estaríamos só os dois. Como ele tinha deixado de me procurar, achei que a tranquilidade fosse me dar o ar de sua graça. Mas não. Não assim.
Cheguei lá quase 2h da manhã de 5ª. Meu vôo atrasou, aquele inferno que a gente ouve falar e acha exagero da jornalista. Quando ligo o celular pra ligar prum amigo que me pegaria, esbarro na mensagem (do amigo) que tava morto, tinha ido dormir e pedia muitas desculpas. Ok, nem todo mundo gosta da madrugada neste mundo... Mal guardei meu celular na bolsa, ele toca. Bingo!! O Sr. Dragão ligando, da sinuca, que o povo tinha se reunido e tava a maior festa. C-L-A-R-O que eu fui...
Lá, amigos que não via há, pelo menos, seis meses. Esse era o bar que sempre frequentávamos depois das reuniões, ou antes delas... Conversa vai, cerveja vem, e o Sr. Dragão começa a se aproximar, puxar papo e - pasmem!! - resolve chegar. Pediu, insitiu, e eu firme e forte, pensando quanto tempo eu aguentaria naquela situação. Até que - pasmem de novo!! - ele pede desculpas!!! Disse que foi tudo um grande mal-entendido e que ele quer muito voltar a fazer parte da minha vida. Alguém resiste a isso?!
Eu não resisti. Fiz algumas considerações, outras vinculações, e lá estávamos nós, de novo, juntinhos. E não foi apenas na 5ª, não. Foi o congresso todinho. Desta vez, na frente de quem quisesse ver.
Como tem coisas que só acontecem comigo, no meio de uma das festas aparece um desconhecido, senta do meu lado e começa a contar alguns podres do Sr. Dragão. Assim, do nada, bem desse jeito. A princípio achei que era alguma piada de alguém, mas as coisas foram fazendo sentido e o tom que ele usava foi ficando cada vez mais sério. Deu medo!! Tentei voltar ao mundo das pessoas normais e pensar o que o infeliz poderia estar querendo com isso. Ele me contou alguns fatos, disse que "se eu quisesse" me ajudaria a descobrí-los, porque não achava certo as pessoas fazerem isso (!!!!). Me passou seu telefone e foi embora.
Até pensei melhor, nos dias seguintes, no que isso poderia significar. Mantive o sangue frio e deixei rolar a história com o Sr. Dragão depois que voltamos pras nossas casas. E, adivinhem?! Está esfriando novamente. Me sinto idiota com isso. Como alguém que fica correndo na rodinha do ramster e nunca aprende que dali não sai. Eu realmente acreditei que dessa vez, iria!! Eu queria que fosse. Mas não está indo.
E ainda aparece um abençoado desses pra ajudar a compor a cena. Claro que não resisti e mordi a isca. Mandei msg, perguntando o que ele tanto sabia, e dali tempos conversado desde domingo. Desconfiada que sou, já tinha perguntado as pessoas da festa sobre a índole do desconhecido. Absolutamente nada que o denegrisse. Muito pelo contrário. Apenas elogios. Aí fica difícil!!
Juro que não sei o que pensar disso. O melhor que consigo agora é que me enganei. Outra vez. E me arrepender muito por não ter mantido a cabeça acima de todo o resto. E tentar, ainda, verificar tudo o que o desconhecido me disse. Sei que isso nada mais é que auto-sabotagem, mas eu realmente não consigo ficar parada com essa luzinha amarela piscando. Me sinto em meio a um filme de Almodóvar...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Perfeição, segunda parte...

Hoje, São Pedro resolveu lavar a casa... Caramba, que chuva!! E totalmente fora de hora: quando eu tava saindo do trabalho. Mas, como tinha que buscar o baixinho na escola, encarei o segundo dilúvio e vim pra casa, blasfemando. Como era de se esperar (ou não), a rua estava com uns 20cm de água, e eu continuava amaldiçoando as pessoas que gostam de chuva (D., você faz parte deste grupo!!)... Pega o baixinho na escola, põe no pescoço e bora pra casa...
Já no elevador, entra alguém cheio de sacolas de mercado, e puxa papo com o meu filhote. Como de costume, ele conversa um monte com o cara, que desce no nosso andar. Até que ele não aguenta de curiosidade e pergunta o que têm nas sacolas de mercado, e o cara responde: caixas de bombons, você quer um??
Só podia ser o marido da Graça. Mesmo. Ninguém mais nesse prédio (e desconfio que em lugar nenhum) sai na chuva comprar chocolate pros filhos. E, vamos lembrar a proporção da chuva... Eu não via isso acontecer desde que parei de assistir novelas...
Aí lembrei de um texto que recebi há tempos, repudiando o feminismo radical. Eu não quero fazer tudo que os homens fazem. Nem, tampouco, o feminismo de conveniências. Respeito é bom pra qualquer um, homem ou mulher.
Eu quero que abram a porta do carro, que puxem a cadeira pra mim, que ajudem a carregar sacolas, que carregue o guarda-chuvas, enfim, quero alguém que se preocupe comigo. E que demonstre isso. E que não fique regulando carinho. Que não fique medindo atenção. Que não fique disputando espaço. Essas coisas que achei que não veria mais, a vizinha têm. Ou seja, nem tudo está perdido!!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Perfeição culinária

http://thepioneerwoman.com/cooking/2008/04/springy-flower-pot-desserts-a-blast-from-my-past/

Eis o que recebi hoje da D. Depois daquele dragão mais fofo do mundo, ela me manda isso. Delícia!! Fica uma sugestão legal pacas e dá pra fazer com um pé amarrado nas costas!!
Como ainda não testei, não vou me extender nos comentários. Apenas uma idéia que parece perfeita!!

domingo, 12 de abril de 2009

Perfeição, primeira parte...

Desde minha chegada na casa nova, tenho conhecido algumas pessoas realmente bem legais. Mas hoje quero falar de uma, em especial. A Graça.


Só a conheci por causa do filhote, que puxou conversa com ela no corredor e ela veio elogiá-lo. Se ofereceu pra ficar com ele, sempre que precisasse, pra qualquer coisa. Muito tentador. Embora isso ficasse constantemente piscando em meus pensamentos, nunca bati na porta dela pedindo nadinha. Hoje ela interfonou, pela manhã, convidando pra levar o pequeno no play, com os dela, pra brincarem.


Enquanto esperávamos as crianças se cansarem, ela me contou sua história. Se não é perfeita, é perto disso. Acompanhem.


A moça morava em João Pessoa. Veio passear no Rio. Se apaixonou pela cidade. Veio de mudança tentar a vida. Alugou um conjugado no centro e começou de novo. Nessa época, conheceu um carinha de fora, que também estava visitando a Cidade Maravilhosa. Eles ficaram, ele foi embora e, em seguida, voltou para casarem. Casaram. Seis meses depois, ela engravida. De gêmeos. Hoje os meninos tem na faixa de 8 anos.


Detalhe é que enquanto ela me contava tudo isso, com riqueza de detalhes, o maridão ligava pra falar com as crianças, pois estava comprando jogos pro PlayStation deles. Pense só...


Conversamos pouco, já que ela mais me contou das barras que passou com os pequenos, mas taí uma história que eu não poderia deixar passar batido... São histórias como essa que mantém minha esperança renovada. Não sei se é bem esperança, mas é algo parecido. Não vem ao caso o nome. Importa que, mesmo sem conhecê-lo, conheço o brilho dos olhos dos apaixonados. E isso ela tinha. Mesmo me contando algumas coisas chatas que passou, sempre com aquele brilho que justifica tudo. Uma certa convicção. Além de tentar ajudar nas dificuldades que eu apontava, coisas que ainda não consegui solucionar aqui.


Por isso tudo o post de hoje vai pra Graça. Que histórias como essa continuem acontecendo sempre. Pra resguardar nossas expectativas...



quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bring to me something else than a broken heart...

Acabo de ler o post da Alice, e não restou outra coisa pra pensar além da caixa. Raios!!

A minha estaria meio empoeiradinha, embora tenha feito uma "limpa" nela em 2008. Muitas fotos, bilhetes, cartas, registros, muita história incinerada; assim como muita coisa foi devolvida. Coisas que até então fazia questão de guardar pra quando encontrasse coragem (essa também guardada em algum lugar) pra restaurar. Desisti. Ao menos daquelas restaurações... Mas as fitas K7 ficaram guardadas, com algumas declarações gravadas (no meu tempo se fazia isso pra conquistar as meninas), muitos diários, a fitinha do Bonfim (caraca!!), algumas colherinhas de sorvete, tampinhas de garrafa, rolhas de reveillon, provas de vestibular, lantejoulas de carnaval...

Isso sempre me vem à lembrança no final de cada história. Minha última acabou a pouco (pra mim ainda não acabou direito, mas acabou mesmo assim). Com direito a um baita bolo ontem. Sim, Sr. Dragão tem a capacidade de me ligar convidando pra almoçar (a gente ainda faz isso, às vezes) e me deixar esperando. Isso mesmo, deixou esperando sem nem avisar que não iria. E sei que não foi esquecimento...

Acho que na época das fitas (K7 e do Bonfim) eu teria arrancado os cabelos e chorado até faltar o fôlego, perguntando qual o problema comigo. Ontem não. Nem cheguei a ficar pensando o que estaria fazendo. I don't care. It's not my business. Simplesmente, esperei 15 minutos, meu máximo de tolerância, e fui almoçar, sem deixar recado. E, certamente, não haverei de vê-lo antes do final do mês, quando viajaremos juntos (lembrete pra mim: não me envolver mais com quem trabalha na mesma empresa que eu, ainda que em setor diferente). Ainda bem que não seremos apenas os dois...

Anyway, agora estou ouvindo músicas de fossa pouco diferentes daquelas que tinha nas K7's. Na época acho que ouvia Bon Jovi (ou algo assim), hoje é Angra... Deixo como sugestão a música Make Believe, que é mais uma canção... E um aperto no peito que lembra saudosismo...

sábado, 4 de abril de 2009

O amor não é a canção de um corno..

Embora a frase não seja nada romântica, ouvi de um bêbado ontem e me chamou muito a atenção. Ok, alguns vão dizer que agora dei pra ouvir os bêbados na rua, mas fiquei mesmo pensando nisso.


Passeando na blogsfera me dei conta que a grande reclamação do povo está relacionada com isso. Uns lamentam o término de uma história, outros o fato de não terem uma história pra lamentar, outros ainda comparam o que tem com o que gostariam de ter. É saudade, insegurança, dúvida, muita coisa. Daí fiquei me perguntando: qual a importância que as pessoas tem pra nós?!


Acabamos lamentando muito o leite derramado. Isso é fato. Ao menos a maioria de nós. E eu me incluo neste grupo. Sempre levo um tempo a mais pra absorver as coisas bem legais que me acontecem, e depois fico um bom tempo me culpando. Desconfio, muito, de tudo o que me aparece. E lamento, muito, cada pouquinho que tenho que abrir mão. Sou praticamente dependente do que gosto, não lido bem com a derrota, e é sempre a via crucis cada rompimento que passo.


Quem me conhece bem, pessoalmente, do dia-a-dia, sabe o quanto eu sou debochada. E o quanto isso parece anti-social pra quem não me conhece tão bem assim. Sou teimosa, muuuuuito, sarcástica e dificilmente perco a piada. Mas não pensem que por isso os tombos não doem. Ah, doem. Um montão. Cada um deles. Assim como acredito que dói em todo mundo. Até nos ogros mais ogros que eu conheci.


Daí vem a tal cobrança. E não é por falta de cuidado, não. Sempre defendi que as pessoas têm a importância que a gente dá a elas. Mas isso é relativo. Ex?? O Sr. Dragão. Desde a primeira conversa (virtual, claro), desde a primeira cantadinha, desde o primeiro encontro, sempre na resistência. Sempre procurando defeitos e motivos pra não acreditar, pra não mergulhar. Agora, que acabou a festa, fico na saudade das coisas legais. Sim, claro que lembro, não vou esquecer que ele é um ogro e que foi tudinho uma brincadeira irresponsável. Sei disso. Mas, ainda assim, deixou saudades do que foi bom. E acho que são essas coisas que sentimos falta, na verdade. São essas coisas que nos fazem dar importância a alguém. Ou não?!


Deixo aqui algo (perfeito) que recebi hoje dum baita amigo. Valeu Evaldo!! Continue assim. Vai garantir o findi de alguns...






'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê, já passaram-se 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

Mário Quintana

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Odeio quem me tira a solidão sem me oferecer verdadeiramente compania...

Bem, hoje fazem 45 dias que estou aqui, na casinha nova, na vidinha nova. Além desse marco, vale registrar outro acontecimento importante. Mais informes do Sr. Dragão...
Vocês lembram que eu falei da luzinha amarela piscando, dos saltos no escuro, não é!? Então, hoje meus dentes encontraram o chão... No final de semana já tinha sido informada, por pessoas idôneas, de várias canalices dele. Não comigo, especificamente, mas acabavam chegando no mesmo ponto. Não fui a primeira a ser sacaneada pelo bofe, o histórico é considerável. Até aí, normal, nenhuma novidade. Mas mexeu muito, comecei a unir os pontinhos e fazer o desenho. Sim, virei lanchinho. Esse foi o primeiro soco no estômago.
Sou mulherzinha, sim, foda-se. Sou romântica, embora muita gente duvide, e sinto cada maldita célula doendo quando isso acontece. Não é meramente por não saber perder. Não estou reclamando o troféu de primeiro lugar. Me sinto uma criança esperando o ursinho que está pra lavar. Mesmo depois de todo esse tempo, depois das aparições e sumiços (ambos absolutamente sem explicação), ainda esperava um happy end. Mesmo depois de saber de tudo. Esperava que ele parasse com a brincadeira e viesse, ao menos, comunicar o veredicto. Pedir tempo tudo bem, achar que as coisas se resolvem por osmose e deixar a porta aberta, incomoda. Esperava que tudo fosse mais definitivo que realmente está sendo. Continuo sem saber qual o meu lugar nessa novela.
Sim, ele já pôs a fila pra andar. Sim, ela continua em movimento enquanto eu estou na espera. Sim, ela continua em movimento quando chega a minha vez. Sim, ela continua em movimento enquanto eu volto pro final dela. Ainda juntando os pontinhos, faz muito sentido aquelas desconfianças que eu tinha no final do ano.
Não sei se está com alguém no momento. Sei que foi suficientemente seguro pra me ligar no domingo, ainda que não claramente, prum deja vu. Declinei. Foi suficientemente seguro pra jogar com isso, dizer que eu devia estar com um "namoradinho novo" pra estar agindo assim (!!). Foi suficientemente seguro pra dizer que estava com ciúmes, e ficar em torno de 2 horas insistindo. Adiei pra 5ª. E agora, que soube de tanta coisa, espero os segundos passarem pra poder desfazer tudo isso.
Não é apenas despeito. Não é apenas tristeza. Nem sei se chega a ser arrependimento. Acho, no fundo, que é instinto de sobrevivência. Eu sei que vai passar, que toda essa frustração vai embora assim que eu encontrar outra coisa pra ocupar meus pensamentos. Talvez não tão rápido, mas estou me esforçando nesse sentido, mas ainda tenho tantas perguntas nessa história que não sei nem como sair dela. Não posso simplesmente dizer "Ok, baby, mudei de idéia e como você foi o fdp do ano não vai mais rolar. Tchau". Muito menos ficar me lamentando e cobrando mil coisas do ogro. Como é de costume, acabarei saíndo à francesa. Se não tem solução, solucionado está...