domingo, 24 de novembro de 2013

Não parece, mas é bem verdade!!! Hoje faz um ano que vesti os 70 metros de tule e disse "sim". Pra todas as novas possibilidades que se apresentavam. Até as que não eram assim tão legais, mas o que seria de mim sem o incerto, né?!?

Sexta fomos comemorar, adiantado. No mesmo restaurante que comemoramos o primeiro ano de namoro, anos atrás. Agora, com Camilo dando as ordens, lá fui eu pro tailandês, cheia de expectativa e medo. 

Lá, percebi que estou criando um vegano: de todas as delícias postas na mesa, me acabo comendo arroz de jasmin, berinjela e cenouras. Sim. Me julguem. Começo a desconfiar que controlar peso não será tão desafiador. 

Hoje acordo levemente enjoada, sem fome, e sou surpreendida com a novidade: Camilo já aparece se mexendo!!! Maridão disse que minha barriga já faz ondas quando eu to parada, dormindo. 

Embora essa gravidez, ao contrário da primeira, não esteja assim tão agradável, não tenho como negar que essas coisas trazem consigo uma alegria reconfortante. Essas coisas fazem a gente lembrar que aquela coisinha agitada e pirracenta ainda vai surpreender um pouco mais. E que vai ficar saudade disso tudo ao final...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Casei. Assim.

Depois de muitas decisões, escolhas e incomodação (dizer SIM não é simples não...), foi tudo sacramentado e registrado. Começamos o "felizes para sempre"...

Primeiro veio a tão esperada viagem de lua de mel. Como quase tudo no casamento, foi um pouco fora do convencional. Viagem em família, de férias, ao invés da tradicional viagem dos noivos. 20 longos dias de diversão em tempo integral. Voltamos destruídos, pensando já nas próximas férias.

Agora, quase 1 ano depois, recebemos a notícia: grávidos!!

Lí, quando uma amiga querida engravidou, que "nosso amor já não cabia em nós, portanto transferimos um pouco pro bebê que está vindo". Acho que explica um pouco o nosso caso. Ao contrário de todas as expectativas, continuamos juntos e respirando. Começamos a planejar a chegada do bebê no começo deste ano e agora estamos aguardando a chegada de Camilo. 

Agora sim, a aventura vai começar!! ;)




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sobrevivi à primeira comemoração. Ilesa. Mais um mês de trégua antes do próximo trabalho de Hércules.

Nesse períodos, ele conheceu minha família. Mais uma coisa que eu não sabia como ia terminar. Eu conheci parte da família dele. Pra quem me conhece minimamente, não precisa nem colocar legenda, foi muito assustador. Depois de anos acostumada a não ter esse tipo de relacionamento, não lembrava nem mais como isso funcionava. Mas foi tranquilo.

Junto com o "conhecer minha família" veio uma viagem de carnaval... Caos, terror e pânico!!! Como assim, viajar com todo mundo e passar 4 dias juntos?? Eu não lido muito bem com isso não...

Lá fomos pra Bahia, fugir do carnaval. Parece contraditório?!? Mas não foi. Quatro dias tranquilos numa pousada fofa, sem ficar restrito à praia. E a família dele super tranquila.

Pra fechar a segunda etapa, veio a comemoração formal: outro restaurante que ele adora. Contemporâneo. Uma delícia. Momentos pra curtir a gente, e o que a gente tava fazendo juntos. Ali surgiu o plano de conhecer a parte da família que ainda faltava: a mãe, que estava morando na França. Caos, terror e pânico 2.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O primeiro mês foi engraçado. Eu tentando controlar meu lado "miss simpatia" e ele tentando não se importar com meu lado "miss simpatia". Algumas vezes tive uma vontade quase irresistível de deixá-lo desacordado no chão da cozinha e ir pro cinema. Algumas vezes ele tinha vontade de fazer o mundo desaparecer e sobrar só a gente.

Como não seria de se esperar, ele se mudou pra minha casa. Assim. Saía do trabalho, me encontrava pra tomar um chopp, e ia pra lá. Nos finais de semana se ausentava uma tarde pra buscar algumas roupas em casa. Eu fui adaptando minha realidade de anos pra atual realidade: eu estava morando com alguém, não morava mais sozinha. As noites viradas no msn, ou montando puzzle, ou assistindo dvd, tudo isso era passado. Comer sanduíches quando chegava do trabalho também. Isso tudo era tão diferente...

Mesmo assim, com todas as mudanças, a convivência era fácil. Ele é tranquilo, não enche o ambiente. Mesmo com algumas reclamações, as coisas foram acontecendo sozinhas. E quando fechamos o primeiro mês, saindo juntos, ele me levou pra jantar num japonês que ele adora. Primeiro surto.

As mulheres vão entender. Sair com alguém nos lugares conhecidos é tranquilo. Ir a um lugar que você não conhece, nem faz idéia do que vai encontrar, pode virar um drama. Mas fui. Ele parecia empolgado em me ver entrar no mundinho cool ao qual ele pertence. Enquanto eu sou toda desligada e desapegada, ele é todo mauricinho e requintado. Duvidei muito que isso pudesse dar certo...

Antes desse dia eu já tinha ouvido que ele não queria mais ficar, que queria namorar sério e com exclusividade. Por mais antiquado que isso pareça, eu ouvi. Mesmo assim, parece que foi nesse dia que fez sentido: não era mais um casinho.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Há dias venho pensando em novos posts. Mas, além da correria usual, a falta de romances tem sido um dificultador. Ei, gente, ninguém mais se apaixona não?!?
E nem estou falando no "felizes para sempre", mas sim em paixão. Romance. Aquelas coisas que acontecem com a gente e que nos põe a suspirar pelas calçadas. Pois é, se alguém sabe por onde o Cupido anda tirando férias, favor chamá-lo de volta!!
Por falta de coisa melhor pra contar (entendam, não porque simplesmente não tenho nenhuma nova história, mas porque depois do anúncio do casamento todos estão me perguntando: "como isso aconteceu??"), achei por bem contar como isso aconteceu. Aos poucos. Pra todos poderem ir acompanhando nossa história. Começaremos pelo óbvio: onde nos conhecemos.
Num daqueles chopps depois do trabalho, onde todo mundo vai exorcisar o cansaço, encontrei um casal de amigos. Trabalhamos na mesma empresa, mas em lugares diferentes. Eu, com o pessoal do meu trabalho, eles com um amigo. Fui dar um 'oi' e meu olho grudou numa sacola de livros que estava sobre a mesa do bar. 'Uau, que é isso??' Eram os livros que ele tinha levado pra emprestar pra minha amiga. Claro que dei uma olhada e achei mil coisas que eu gosto ali. Disse que estava na fila de empréstimo, logo depois dela, e voltei pra outra mesa. Muito papo sobre o trabalho, quando a amiga me chama, aos gritos, porque ninguém lembrava uma parte de Faroeste Caboblo e sou viciada em Legião Urbana. Como assim, Bial?!? Ou eu sou muito paranóica ou isso é uma desculpa pra chamar alguém (acho que até os cães de calçada já decoraram essa música). E era. Todo mundo cantando, naquele ritmo de boteco, e eu pensando 'o que raios to fazendo aqui?!?'.
Uma hora a música acabou, e o papo voltou pros livros. E os meninos (cachaceiros por definição) começaram a degustar suas escolhas, e nós meninas começamos a fofocar compulsivamente sobre os livros da sacolinha, e o tempo passou rápido. Na primeira ausência do guri, perguntei quem tinha me chamado pra mesa. A confirmação do óbvio. Amigos casados sempre tendem a querer juntar os amigos solteiros. Na hora de ir embora, a gente acabou ficando, mas sequer trocamos telefones. A gente só sabia onde trabalhava, e ficou meio que no "a gente se vê".
E veio a festa de final de ano da empresa. Fui com esse casal de amigos. Ele chegou um tanto depois, deu oi, mas eu tava muito afim de curtir a festa, e não de beijar na boca. E foi o que aconteceu. No final de tudo, bem no final de tudo, nos encontramos no open bar e ficamos conversando um tempo. Ali ficamos de novo. Eu, sinceramente, não esperava. Ele, pelo que me disse depois, também não. E ali começou a história que todo mundo quer saber. Dia 22 de dezembro de 2010.

domingo, 30 de outubro de 2011

Bem, depois de muito tempo sumida, venho atualizar meus amores...

No final do ano, conheci o novo amor-perfeito. Na metade deste ano noivamos e agora estamos nos preparativos pra festa. Antes que o mundo acabe, vem meu casamento. E, por mais improvável que pareça pra quem me conhece, ainda não esfriou, nem cansou, nem está entrando na rotina. Cada vez que eu paro pra ficar olhando enquanto ele prepara um café, fico pensando que se fosse hoje, eu pegava de novo!!

Mas esse é o meu amor-perfeito. Essa é a minha história. E pra alegria geral da ala feminina, não é a única... Tem muita gente sendo feliz por aí... Tem muita gente curtindo... E ainda sobra um montão de gente na vida contemplativa. Bora mudar isso?!?

quarta-feira, 30 de março de 2011

E veio tudo novo...

Virou o ano, virou o mar de brigadeiro (yes!!), virou minha vida do avesso. De novo. Adoro mudanças. O que não vira é a minha obstinada procura pelas perfeições do dia-a-dia...

Outro dia, almoçando no shopping, numa dessas lanchonetes estilo american way of life, vi um casal de velhinhos. Sentadinhos num canto, conversando baixinho e comendo seus burgers. Achei buni e fiquei observando enquanto o meu não chegava. Terminados os burgers, dividiram um sundae. Toda a minha descrença caiu por terra. Afinal, envelhecer juntos e ainda poder dividir um sundae no final, com aquele sorriso que dispensa qualquer palavrinha, não é algo que eu esteja acostumada a ver. Muito mais fácil ver os casais saindo separados, durante a velhice, cada um atrás do que gosta, como se a vida tivesse os convencido que envelhecer junto é apenas uma forma de garantir que você não vá morrer sozinho. Come on!!

Como disse Tati Bernardes, depois que a Carrie casou com o Big todas nós retomamos a esperança de viver com nossos Bigs. E por quê não, daqui há um certo tempo, poder sentar numa lanchonete e dividir um sundae??