quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Coisarada, parte 2...

Desta vez não vou escrever minha indignação por conta do caos provocado pela gripe... É a prova inquestionável de que tudo pode ficar pior. Sempre.
Vou tentar simplificar uma história que vêm se arrastando há pouco mais de um mês.
Tenho um vizinho. Praticamente uma tartaruga. Desculpem os defensores de animais, mas é o único ser que eu consigo imaginar com a idade que ele parece ter. E não, não é exagero, ele é beeeem velhinho...
Começamos a conversar no elevador, pois moramos no mesmo andar, e meu filho conversa com todo mundo que encontra. Assim, ele começou a agradar o pequeno. Coisinhas, nada de mais... Em seguida, um convite pra almoçarmos juntos, os três. Nesse almoço entendi que o pobre Sr. Tartaruga é absolutamente sozinho, carente e levemente frustrado, embora disfarce isso muito bem. Me contou praticamente tudo sobre a vida dele: trabalho, família, saúde, amigos, empregados, patrimônio, tudo. E finalizou com um "que bom, agora sei o teu apartamento e te interfono quando eu quiser conversar". Primeiro sinal de pânico!!
Pessoas, entendam, não sou uma vilã. Compreendo a situação do velhinho, mas adivinhem por que eu moro sozinha?? Porque eu gosto de ficar sozinha... Se gostasse de compania em tempo integral, dividiria apartamento com outras pessoas...
Mas, retomando, o que aconteceu na sequência era óbvio. Ele começou a interfonar, convidar pra jantar, almoçar, lanchar, e tentar resolver os poucos problemas meus que conhece. Segundo sinal de pânico.
Pensei, pensei, e achei que durante minhas longas e merecidas férias na casa velha, o vizinho acharia outra coisa pra fazer da vida e me deixaria de lado. Mas não foi bem o que aconteceu. Hoje, por acaso, esbarrei com ele na saída do elevador. Em seguida, interfonou. Que estava com saudades de nós. (!!!). Que comprou presentes pra nós. (!!!!!!!!!!!!!). Que pensou em ir "nos encontrar" durante nossas férias. (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). Milhões de sinais de pânico!!
Tá, eu sei, ele não tem idade pra ter libido ainda, mas juro que não sei o que fazer com o cara. Mesmo. Tô até agora pensando em como esclarecer as coisas sem ser grosseira. Ao menos não muito. A situação por si só já é constrangedora pacas, e não posso esquecer que moramos no mesmo prédio, no mesmo andar, no mesmo corredor... Raios!!

2 comentários:

Liliane Araujo disse...

hehehehe...
Preciso dizer que essas coisas só acontecem contigo?

Tenha paciência, vá? Não seja péssima.
Mas ó, tá viajando com essa história que o tal não tem mais libido. Em regra, pelo menos pra tentar, eles sempre tem, hahahaha.
Bjocas e boa semana.

Flávia D. disse...

Vamos atualizaaarrr!!!!
hehehe
bjos