Lí essa frase ontem, num outdoor. Fiquei pensando nisso.
Não tenho certeza do que a propaganda anunciava. Podia ser material escolar, ou um novo modelo de tênis infantil. Mas fazia alusão a Fernando Pessoa (lembrete pra mim: procurar essa frase e confirmar autoria). Seja o que for, fez o maior sentido do mundo...
Estava sentadinha, ao lado do guri, divagando enquanto o trânsito insistia em me atrasar. Calor, cansaço e preguiça. Aí me deparei com essa. Opa!! Pára aí!!
De duas uma: OU não tenho juízo, OU não estou apaixonada. Deixa eu ver... Estou procurando uma atitude ajuizada que eu tenha tido. Eba, achei!! Então, tenho juízo. Ou seja, não estou apaixonada. Ufa!!
Seria bom poder dizer 'mistério solucionado, fim de caso!!'. Mas não é simples assim. A história esfriou um tantão assim, embora ainda esteja legal, e tô na fase de decidir o próximo passo. Ele continua divertido, querido, mas um pouquinho longe do que eu esperava. E nem me venham com o discurso de que isso é normal. Eu não sou normal. Ele também não é normal (se fosse eu nem teria olhado pra ele, certo?!). A história não tem que ser normal. Ao menos é o que eu espero.
Mas deixando minhas teorias de lado, fico pensando na relevância de uma história que não me tira o fôlego, nem o juízo. Uma história onde tudo acontece tranquilamente, onde nada gera desgaste, nem apresenta algum ponto de conflito. Somos diferentes pra tudo. Pensem tudo. Temos aspirações diferentes, religiões diferentes, gostamos de músicas diferentes, projetos de vida diferentes, estilos diferentes... Divergimos em quase tudo. Embora a gente respeite muito o espaço e as escolhas um do outro, não deveria chegar a hora em que isso tudo se mistura e a gente acaba desapegando desses conceitos?!
Com a gente, não!! Ele continua apegado às escolhas dele, eu às minhas, e ponto. Não existem misturas, ou desapego. Existem concessões. E não me lembro de estar negociando coisa alguma. Isso me deixa confusa. Além de uma situação particularmente contraditória que me incomoda: ele estar vivendo uma relação informal enquanto se muda pra minha casa. Tem pitis por ciúmes bobos enquanto jura de pés juntos que ele não sente isso. Faz questão de marcar território e não desgrudar de mim, pra depois dizer que não temos que dar satisfações. Fora algumas atitudes absolutamente desnecessárias que ele adota apenas pra marcar posição.
Alguns podem dizer que eles demoram mais pra amadurecer. Outros, que eles criam traumas do que viveram. Agora, sinceramente?! EU TAMBÉM!! E mesmo assim não caio de pára quedas na vida alheia pra depois ficar em cima do muro. E sim, hoje estou mais impaciente que o normal. Sem fôlego. Sem juízo.
Não tenho certeza do que a propaganda anunciava. Podia ser material escolar, ou um novo modelo de tênis infantil. Mas fazia alusão a Fernando Pessoa (lembrete pra mim: procurar essa frase e confirmar autoria). Seja o que for, fez o maior sentido do mundo...
Estava sentadinha, ao lado do guri, divagando enquanto o trânsito insistia em me atrasar. Calor, cansaço e preguiça. Aí me deparei com essa. Opa!! Pára aí!!
De duas uma: OU não tenho juízo, OU não estou apaixonada. Deixa eu ver... Estou procurando uma atitude ajuizada que eu tenha tido. Eba, achei!! Então, tenho juízo. Ou seja, não estou apaixonada. Ufa!!
Seria bom poder dizer 'mistério solucionado, fim de caso!!'. Mas não é simples assim. A história esfriou um tantão assim, embora ainda esteja legal, e tô na fase de decidir o próximo passo. Ele continua divertido, querido, mas um pouquinho longe do que eu esperava. E nem me venham com o discurso de que isso é normal. Eu não sou normal. Ele também não é normal (se fosse eu nem teria olhado pra ele, certo?!). A história não tem que ser normal. Ao menos é o que eu espero.
Mas deixando minhas teorias de lado, fico pensando na relevância de uma história que não me tira o fôlego, nem o juízo. Uma história onde tudo acontece tranquilamente, onde nada gera desgaste, nem apresenta algum ponto de conflito. Somos diferentes pra tudo. Pensem tudo. Temos aspirações diferentes, religiões diferentes, gostamos de músicas diferentes, projetos de vida diferentes, estilos diferentes... Divergimos em quase tudo. Embora a gente respeite muito o espaço e as escolhas um do outro, não deveria chegar a hora em que isso tudo se mistura e a gente acaba desapegando desses conceitos?!
Com a gente, não!! Ele continua apegado às escolhas dele, eu às minhas, e ponto. Não existem misturas, ou desapego. Existem concessões. E não me lembro de estar negociando coisa alguma. Isso me deixa confusa. Além de uma situação particularmente contraditória que me incomoda: ele estar vivendo uma relação informal enquanto se muda pra minha casa. Tem pitis por ciúmes bobos enquanto jura de pés juntos que ele não sente isso. Faz questão de marcar território e não desgrudar de mim, pra depois dizer que não temos que dar satisfações. Fora algumas atitudes absolutamente desnecessárias que ele adota apenas pra marcar posição.
Alguns podem dizer que eles demoram mais pra amadurecer. Outros, que eles criam traumas do que viveram. Agora, sinceramente?! EU TAMBÉM!! E mesmo assim não caio de pára quedas na vida alheia pra depois ficar em cima do muro. E sim, hoje estou mais impaciente que o normal. Sem fôlego. Sem juízo.