domingo, 7 de dezembro de 2008

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"

Gente, depois de ter escrito o último tópico, fiquei com a maldita pulga. Tudo bem, os que me conhecem sabem que tenho o hábito de procurar pêlo em ovo, mas sei não... Desta vez parece que é mesmo... E nem me pergunte o motivo: não tem motivo óbvio. Apenas aquela sensação de deja vu. Meu feeling dizendo pra proteger os dentes que o tombo tá vindo. Ou o tal "inferno astral" tá tomando anabolizantes e resolveu que este ano tira o atraso comigo.
Essa coisa de feeling é realmente muito estranha... Eu costumo saber quando tem algo de errado, mesmo sem saber direito o que é. Mesmo tentando não fazer comparações com outros episódios, a sensação persiste. Tem sempre aquela vozinha chamando atenção, lembrando que cuidado nunca é demais, que eu já me enganei antes, mas que também já acertei muito. E é tão difícil renunciar a algo que, aparentemente, não tem nada de errado...
E, nessa conjuntura de sobreaviso, continuo concordando com Pessoa. É uma música, um texto, um cheiro, um pensamento... Muita coisa que me lembra de que o caminho a gente faz. Quero que o meu seja cheio, repleto, completo. Quero tudo que a vida puder me reservar. Basicamente um shake de ovomaltine com dose extra de ovomaltine (hum!!).
Pra expressar melhor a idéia, aí vai o poema citado:
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."

Um comentário:

Alice ainda mora aqui disse...

Esse maldito (ou será bendito?) sexto sentido que acende a luz amarela. Não sei qto a vc, mas por mais que ela pisque, to eu lá esperando o vermelho me esborrachando. Campeã em salto no escuro. Mas se não vivê-lo pra que sê-lo, néam?

Volte sempre. E gostei da observação das guerras que salvavam casamentos. Lógico! Os homens morriam nelas.

besos